A boca do sistema é a morte certa
A repetição é o amor mais próximo da monotonia mas é também a certeza do afogamento de nós próprios e das nossas capacidades, pelo sistema, pela conjuntura, pelo medo! É, por isso, vital quebrar o ciclo. A nossa melhor versão estará sempre na nossa superação, na nossa inquietação, na nossa inconformidade, na nossa luta, na concretização do nosso ser através dos comportamentos e das valorações que fazemos ao longo da vida. A falta de visão, a falta de sonho e o quotidiano acabam por toldar o espírito crítico numa acomodação (in)consciente de um mundo previsível. Aquele que faz sempre a mesma coisa da mesma forma, obterá sempre o mesmo resultado. É preciso, desta forma, uma acção rápida de mudança, de enfrentamento do desconhecido, de saída da rotina do dia seguinte igual ao dia anterior até ao último previsível. Essa mudança pode ser canalizada para o infinito, pois, nem este tem limites, apenas o passado constrange uma história sonhada mas não concretizada, pois o arrependimento naõ colhe, porque o futuro é agora, e agora importa lutar contra o colete de forças que nos amarra, o aquário que nos aprisiona, pelo que há um oceano de oportunidades desconhecidas, de crescimento infinito, de futuro feliz dentro de cada um de nós. Saber exactamente o que se quer é fundamental para ter consciência, precisamente, de que a boca do sistema é a morte certa, e, ainda que esta seja certa sempre, o sistema, a sociedade, os constrangimentos mais insignificantes devem ser ultrapassados afim de se sonhar a concretização do melhor do mundo, do nosso mundo, para nós, não temos de deixar a vida passar por nós, temos antes de fazer cumprir os nossos sonhos e esse é o nosso desígnio, a iniciar sempre, em qualquer momento, porque cada dia é uma nova oportunidade para tal. Não nos deixemos engulir pela força dos dias, antes façamos deles tudo aquilo que almejarmos. O tempo é curto.