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Utopias Concretizaveis

Utopias Concretizáveis é um espaço em busca de um mundo melhor, através dos sentidos, sentimentos e pensamentos da autora, nas suas reflexões intimistas e, quiçá, inspiradoras, marcadamente politizadas.

Utopias Concretizaveis

Utopias Concretizáveis é um espaço em busca de um mundo melhor, através dos sentidos, sentimentos e pensamentos da autora, nas suas reflexões intimistas e, quiçá, inspiradoras, marcadamente politizadas.

25
Mai22

Avenida Livre

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A Avenida da Liberdade será uma avenida que faça juz ao seu nome quando servir os cidadãos na sua plenitude e melhor forma. A Avenida livre, livre de trânsito, aos fins de semana e feriados, poderá impulsionar novos e melhores hábitos junto dos lisboetas, dos turistas e demais pessoas. Vi e vivi as mais importantes ruas da minha cidade passarem de ruas com automoveis e transportes públicos a ruas totalmente pedonais e vedadas ao transito para sempre, durante todos os dias da semana, sem retorno. Não recordo se o ruído nos dias/semanas seguintes foi muito contestatário ou não mas creio que não. As vias das cidades são utilizadas pelos cidadãos da forma que lhes for proporcionada pelos poderes políticos. Se fecharem partes da cidade, de qualquer cidade do mundo, no sentido de a tornal mais pedonal e/ou mais ciclável, as pessoas não só se habituam com também potenciam o desenvolvimento económico através de novos negócios de restauração, hotelaria e turismo em geral, e acrescentam qualidade de vida, melhoria da qualidade do ar, melhoria da condição física. Em uma cidade, como Lisboa, compreende-se uma necessária mudança de paradigma o quanto antes. Não me chocaria se fossem vedadas algumas artérias a veículos movidos a motores de combustão, mesmo que tal medida se concretizasse de forma progressiva pois a emissão de CO2 consta até nos documentos oficiais dos veículos. A potenciação de uma cidade verde também se faz e melhor se faz de cima para baixo, pois ruído haverá e há sempre...Como diz a lenda do burro, do menino e do idoso....Haverá sempre quem critique. Cabe à classe política tomar decisões aparentemente pouco populares. Depois de concretizadas, as pessoas percebem a melhoria trazida nas suas vidas, na sua qualidade de vida. Fechar a Av. da Liberdade um dia ou outro é apenas um primeiro passo para uma cidade mais saudável e mais progressista. A avenida quer-se livre. Santo António agradece.

24
Mai22

Ruimdade planetária

 

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Depois de uma pandemia que veio para ficar e continua bastante activa e mortal tendo afetado a vida de biliões de pessoas dadas as exigências de proteção mínima obrigatória e os confinamentos impostos um pouco por todo o mundo, as pessoas parece não terem refletido o suficiente sobre si próprias e sobre o mundo atual e o mundo que querem deixar como herança. Frenético e Irracional são as duas palavras que mais me surgem na classificação dos dias de hoje. Vivemos uma guerra que se está a prolongar, que tem sido mal gerida pelos seus atores principais de parte a parte mas também pelas lideranças dos países (ou agrupamento de países) ocidentais, lideranças essas intelectualmente fracas e incapazes. Se as democracias ocidentais estão doentes ( que o estão ) os remédios serão sempre opcionais, isto é, ou não se trata a doença, ou, tratando-se pela cura, importa que cura  se adopta, pois havendo mais do que um tratamento a escolha deverá ser entre o tratamento mais próximo aos valores da liberdade, da tolerância, da solidariedade. Temos os principais líderes das instituições europeias a leste.....A leste do problema e a leste da solução, sendo que a solução está efetivamente a leste. São preocupantes as notícias de que os EUA, auto-baluarte da democracia, da justiça and so on, irá avançar caso a Taiwan venha a sofrer alguma alteração na sua relação (difícil) com a China. De facto, inteligência maior não se esperaria de tamanho país como os EUA numa altura tão sensível para as relações internacionais mundiais e para o futuro do próprio planeta. Sim. Nós todos, humanos e não humanos, podemos acabar com o planeta ( já o estamos a fazer) num piscar de olhos! A guerra é uma realidade, não é ficção. A guerra e, sobretudo, as suas consequências, são uma preocupação ( ou pelo menos deveriam ser) para todos nós. O mundo está a ser atingido por um período inflacionista depois de um crescendo no agravamento das desigualdades sociais em toda a parte.  A escalada dos preços tem acompanhado a escalada da guerra, quando a escalada da guerra é tudo o que se pretende evitar. Não existe, em qualquer guerra da História, o cessar de uma guerra sem que haja acordos de paz, ou seja, quando dois territórios se encontram em guerra, ou há acordos de paz, acordo=cedência, ou há uma vitória absoluta de uma parte, e portanto, uma parte consegue atingir os objetivos e propósitos do que originou a guerra ( normalmente tudo o que origina uma guerra é dinheiro, em sentido lato, seja através da conquista de território seja através da conquista de pessoas). Ora a guerra que vivemos tem uma parte de território a ser disputado curiosamente um território bastante rico em matérias primas, e tem também uma parte de pessoas, com um capital intelectual e com qualidades geneticas apelativas que não passa, de todo, indiferente. A queda do muro de Berlim trouxe diversas questões mal resolvidas, desaparecimento de armamento nuclear, xadrez cultural e territorial em todo o leste europeu, dado ter sido um acontecimento não antecipado em todos os seus pormenores. A actual guerra é produto de tudo isso. Importa agora perceber vários pontos: Uma potencial mudança de liderança na Russia, não é necessariamente boa; para a guerra terminar, a Ucrânia tem de ceder e isso não é possível neste momento com o atual líder obcecado que está com a representação do seu papel na série de fição que lhe deu fama; a UE precisa de ponderar e pensar TODOS os passos que está a dar; o resto do mundo existe e pode ser decisivo no conflito, para bem ou para o mal. Na Russia já se nota, apesar da propaganda na nomenclatura da sua ação, um quotidiano diferente, com centros comerciais vazios, relações comerciais quase paradas e esse quotidiano terá o seu efeito no seu território e nas suas políticas. Na UE não se vislumbra, à exceção de Macron, uma unica voz a falar sobre a paz e sobre a necessidade da sua concretização através de acordos o mais depressa possível. A escalada de preços e a escalada da guerra atinge também os "inatingíveis". Os oligarcas russos, matam-se ou morrem, e os multimundiais reunem-se em Davos. Os "Davistas" já perceberam que o progresso económico só se dá em períodos de paz, sabem que a falta de coesão social, os disturbios sociais, revoltas, instabilidade política será maior e mais crescente, tanto quanto for o impacto e duração desta guerra. Os Davistas são uma elite que já percebeu o futuro, que quer o mercado a funcionar, e mercados sem paz não funcionam, ou funcionarão só para alguns ( ganha relevo com a guerra o novo ouro, o ouro dos dados ). Henri Kissinger, o pai da real politik, o homem vivo que mais experiência tem na prática das relações interestaduais, nesse mesmo fórum, já veio dizer ( o mesmo que eu) qual o caminho a seguir. Felizmente alguns acontecimentos têm vindo a orientar os caminhos traçados no sentido de suspender e serenar uma guerra que não se quer que alastre, nem no tempo, nem no espaço, nem nas consequências. Há muitas pessoas a morrer todos os dias. Em cima há uma pandemia a enfrentar. Serenidade, sabedoria, visão de futuro e sobretudo, valores firmes e corretos é o que todos nós precisamos Tudo para tentar eliminar esta ruindade planetária que nos anda a afetar. O que damos é o que recebemos. Temos de dar diferente. A bem do planeta. 

21
Mai22

Mudar o (nosso) mundo!

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Sim, é possível. Vivemos tempos turbulentos, vivemos tempos de mudança. Enquanto seres humanos as nossas ações estão condicionadas ao coletivo, pelo facto de sermos seres sociais, também pelas instituições sociais mais básicas em que nos enquadramos. É (deve ser) em nós a busca de um sentido para a nossa vida e da busca pela perfeição e pelo desenvolvimento da nossa pessoa. Seremos a conformação do colectivo, colectivo esse que necessita de pontos de referência. Os tempos turbulentos em que vivemos fazem-nos refletir sobre o mundo que queremos. O mundo que queremos para nós e o mundo que queremos para os outros, sejam os nossos filhos sejam todos os outros seres que neste tempo habitam connosco o planeta. Sim, é possível mudar! A bússola que nos orienta deve ser uma bussúla comum assente em valores naturais, sólidos e serenos. As crenças limitantes e os espartilhos sociais devem ser questionados e quebrados constantemente pois só dessa forma se sai do círculo vicioso de querer mudar e não conseguir, porque não basta querer. É preciso efetivamente mudar. Mudança que se faz através do pensamento e, sobretudo, através da ação. Mudamos as nossas vidas e as vidas dos outros, e não há nada melhor do que mudar! A estagnação é a morte. A mudança é o reequilíbrio da busca pela felicidade, perfeição e inspiração. Não podemos deixar que as ações dos outros nos amarrem, amarrem e destruam os nossos sonhos. Somos o produto das 5 pessoas com quem mais nos damos, mas devemos sempre ser a nossa melhor versão e buscar os 5 melhores para nos rodearmos. Num mundo onde o egoísmo, o materialismo e a solidão reinam, é contraditória toda esta orientação, mas dar o salto para sair do círculo é o maior pulo do gato. Vamo-nos inspirar por modelos, por valores, por ideais. Faz-nos falta essa força e esse salto. É hora de mudar. É hora de mudar o mundo para melhor!  

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