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Depois dos fins há sempre os recomeços e 2025 é o recomeço de uma nova oportunidade para o mundo e para todos nós. Um recomeço que se estranha, pelos acontecimentos de 2024 que irão ter consequências fundamentais e decisivas na condução do mundo. Estamos a poucas horas da tomada de posse do supostamente homem mais poderoso do mundo. No tempo que intermeiou a sua eleição e a sua tomada de posse muitos acontecimentos ocorreram, nomeadamente relativamente aos escolhidos para integrar a sua equipa de governação. Com mais ou menos polémica, assistimos a uma escolha típica de quem consegue compreender a mente e o pensamento de DTrump. Um dos escolhidos, Elon Musk, nos entretantos, foi alvo de críticas, interferiu e negociou connosco europeus, com os alemães, o motor económico da Europa. O que virá daí? Ninguém sabe. Elon Musk é tão estranho, tão psicologicamente complexo que imaginá-lo a concretizar as suas ideias é tão somente acelerar o que acreditamos ser o fim dos valores europeus, como da humanidade, solidariedade, fraternidade, integridade, sabedoria e sensatez. Musk move-se por dinheiro e por uma autoconvicção de ser uma espécie de Deus transformador na terra, no mundo contemporâneo, na qual faz dos seres humanos mercadorias, escravos das suas ideias loucas de colonizar o planeta Marte (enquanto é vivo e segundo os seus ditames....convenhamos....). 

Por outro lado, uma guerra que parecia mais infindável do que outra, que sabemos, sem solução ou pacificação necessária e desejável, repentinamente pára. O anuncio do cessar fogo em Gaza é um sinal de esperança num mundo melhor, num ano que poderá ser positivo e num futuro que se percebe de consciencialização de que todos somos seres humanos, todos somos iguais, com culturas multiplas, mas com a certeza (pessoal) de que das pessoas que morrem nas guerras, sejam elas quais forem, perde-se o conhecimento dessas pessoas, as suas vidas, que, quiçá, em tempos de paz, poderiam fazer a diferença, mesmo no mundo, para o mundo. As guerras são retrocessos económicos e sociais criadores de instabilidade e sobretudo, horrendos e injustos. Ceifam a vida a pessoas inocentes, que não escolheram onde nasceram, nem como nasceram. A esperança dá lugar à sombra causada pelos profundos problemas mundiais. A vida, a nossa vida, deve ser regada com luz, com renovação, com esperança, pois cada virada de ano, cada fim representa sempre uma oportunidade para dar lugar a um novo nascimento, a um eterno retorno, como aquele que aqui fazemos, impulsionados pela vontade e gosto de ver as ideias ganharem forma, ainda que numa tela de computador. Que seja....